O retomar da atividade sexual no pós-parto costuma ser recomendado a partir da consulta de revisão com a ginecologista. No entanto, o momento certo é quando ambos os parceiros se sentirem preparados e confortáveis para isso.
Especificamente para a mulher, diversos fatores podem afetar o desejo e a capacidade de voltar a ter relações sexuais. O cansaço, a privação de sono e as responsabilidades com o bebé são grandes influências. Além disso, as hormonas ligadas à amamentação também podem interferir, diminuindo o desejo sexual. Outro fator comum é o “baby blues” ou até a depressão pós-parto, que pode afetar a vontade de retomar a intimidade.
Alterações na mucosa vaginal e secura vaginal também são problemas frequentes, assim como a dor pélvica durante a penetração. Esses fatores podem tornar o ato sexual desconfortável ou até doloroso. Por isso, é fundamental procurar ajuda profissional.
A ginecologista, a psicóloga ou sexóloga e a fisioterapeuta pélvica podem ajudar a identificar e tratar as causas dessas dificuldades. A fisioterapia pélvica, por exemplo, atua diretamente no tratamento da dor pélvica, ajudando a aliviar o desconforto durante a penetração.
Por fim, é importante lembrar que o sexo não se limita à penetração. Existem diversas formas de prazer, e o casal pode explorar outras maneiras de se conectarem intimamente até que ambos se sintam prontos para retomar a penetração, se assim desejarem.
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